
Da Rainha Victoria à Angelina Jolie, passando por Kate Moss, Grace Kelly e Jackie Kennedy, nosso blog organiza uma timeline com a retrospectiva dos véus de noiva mais impactantes desde a metade do século XIX. Vamos ver e rever a história dos véus que influenciaram e ainda influenciam as noivas de hoje! Para quem quiser uma dica extra, é só conferir este post já antiguinho do blog, mas atemporal, “véus: modo de usar“.
A ORIGEM DOS VÉUS
O véu da noiva tem várias versões sobre sua origem. Na cultura oriental, era associado a Ishtar, a deusa do amor. Pode ter sido a primeira representante feminina a usar o véu, que fazia uma ligação a fertilidade e sedução, não demorando a ser um costume usado por mulheres mortais dos povos da Babilônia e Mesopotâmia, chegando depois aos gregos. Em árabe, hijab (véu) significa “o que separa duas coisas”, ou seja, o véu da noiva significa a separação das duas fases da vida, solteira e casada.
Mas essa história também tem um lado de misticismo e romance, já que na Grécia antiga as noivas usavam véus com cores quentes para espantar os maus espíritos, além de fazer referência à deusa Vesta (deusa da honestidade), que na mitologia greco-romana era a protetora do lar. Mais tarde, em outra versão, diziam que a noiva deveria usá-lo por que algo escondido tornava-se mais valioso. Assim como o noivo levantar o véu na hora de beijar a noiva significava o compromisso de fidelidade.
ESTILO DE NOIVA
Independente da origem, é fato que o véu é um acessório super charmoso para a noiva. E existe uma história super bonita e nem tão something old quanto à antiga Grécia, que influencia noivas ocidentais desde a metade do século XIX: o casamento da Rainha Victoria (1819 – 1901) que, apaixonada pelo primo, Albert, se torna a primeira rainha inglesa a se casar exclusivamente por amor. Em pleno 1840, a jovem rainha Victoria pede a mão do também apaixonado Albert em um ato de amor inédito. O casamento, claro, não poderia seguir o protocolo. Em vez de se casar com a joia da coroa, e sem véu, como seria o protocolo das rainhas da época (que precisavam exibir o rosto em todos os ritos públicos), Victoria ousa ao substituir a coroa por uma singela grinalda de flores. Assim, Victoria transmite a mensagem romântica de que o seu casamento era em nome do amor, e não um ato monárquico. Victoria se casou de branco, com grinalda de flores, véu e escolheu a valsa de Felix Mendelssohn, composta originalmente para uma versão da peça “Sonho de Uma Noite de Verão“, de Shakespeare, para sua entrada. Pronto! Como as noivas se casam hoje? Qualquer semelhança não é mera coincidência. ;)
Rainha Vitória, 10 de fevereiro de 1840:
Rainha Elizabeth, 20 de novembro de 1947:
Elizabeth Taylor, 6 de maio de 1950:
Brigitte Bardot, 20 de dezembro de 1952:
Bianca Macias, 13 de maio de 1971:
Princesa Caroline de Mônaco, 29 de junho de 1978:
Lady Diana Spencer, 29 de julho de 1981:
Madonna, 16 de agosto de 1985:
Rita Wilson, 30 de abril de 1988:
Whitney Houston, 18 de julho de 1992:
Jennifer Aniston, 29 de julho de 2000:
Gwen Stefani, 14 de setembro de 2002:
Katie Holmes, 18 de novembro de 2006:
