Com as passagens baratas e uma (relativa) proximidade geográfica com o Brasil, Miami é sem dúvida um dos destinos mais escolhidos pelos brasileiros. E, de alguns anos pra cá, a cidade, que já foi perigosa e um tanto brega, passou por um choque de administração: está linda, bem cuidada, segura e com um altíssimo nível de restaurantes e programação fora dos outlets, passando a ser um destino também para casais em lua-de-mel.
Para hospedar-se o que não faltam são opções, mas eu indico ficar em Miami Beach ou Downtown Miami e Brickell, que são áreas de fácil mobilidade e com muitos serviços em volta. Uma dica válida para quem busca um bom hotel e com um bom preço é acessar e testar o serviço da busca de hotéis oferecido pelo site Trivago. Neste site, você pode buscar por pontos de interesse (museus, praias, teatros e pontos turísticos em geral) que facilita encontrar sua hospedagem exatamente no local que você deseja. Nessa linha, há boas opções como o Hampton Inn and Suites Miami-Brickell, Pestana South Beach, Sense Beach House, Dream South Beach e o badalado Mondrian South Beach..
Alugar um carro em Miami é altamente recomendável, mas se você não quiser dirigir, aí o ideal é mesmo ficar em Miami Beach, o único “bairro” que dá para fazer mais atividades andando mesmo. A cidade também possui um sistema de ônibus eficiente e bastante taxis, mas em relação a eles, vale dizer que a tarifa não é barata e no final corre-se o risco de gastar mais do que se alugasse um veículo.
Com relação a passeios, indico muito uma visita ao Vizcaya Museum and Gardens, uma mansão em estilo europeu construída há décadas por James Deering, um milionário residente em Miami e colecionador de obras de arte, mas que acabou virando museu pela riqueza de detalhes e objetos do imóvel. Vale a pena reservar uma manhã para o passeio, porque além da mansão, o jardim é incrível e enorme (e um dos principais locais de casamento em Miami, de tão lindo que é!)
Outro passeio bacana é conhecer Wynwood, bairro todo decorado com murais de grafiteiros famosos (as Wynwood Walls) e que recebe anualmente uma famosa feira de arte (Art Basel Miami). O bairro de Coconut Grove (mais ao sul) também é lindinho, cheio de piers e barcos bacanas e bons restaurantes.
Na parte mais de natureza, além de uma ida obrigatória à praia (e quem sabe um passeio de bicicleta pela orla), vale a pena conhecer o Miami Seaquarium. Já à noite, um jogo de basquete na American Airlines Arena (casa do Miami Heat) e um show ou uma peça no Adrienne Arsht Center for performing arts fazem com que a viagem fique ainda mais especial!
Como ninguém resiste a umas comprinhas (ainda mais em uma cidade que convida ao consumo como Miami), vale uma volta na Lincoln Road (amooo) em Miami Beach e um passeio nos shoppings Aventura Mall, Dolphin Mall e Bal Harbour. Se a intenção de comprar for mais “agressiva”, há o outlet Sawgrass Mills (não fica exatamente dentro de Miami, mas é perto).
Por fim, os restaurantes. Miami está numa fase tão boa de gastronomia que acho que poderia fazer um post só sobre locais para se comer por lá, mas como a ideia é dar dicas do local, seguem aqui algumas sugestões que são imperdíveis:
Zuma (japa), Milos (grego), Hakkasan (chinês), Joe’s Stone Crab (frutos do mar – maravilhoso), Cecconi’s (comida variada, ambiente delícia), Shake Shack (meu hamburguer preferido de Nova York em Miami), Sea Salt & Pepper (mediterrâneo) e Houstons (comida americana gostosa e menos fast food). No final das contas, a cidade das compras pode ser um belo local para uma viagem a dois…
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