
Graciella Starling é uma das poucas milliners brasileiras. Formada no London Fashion School, ela estudou com a equipe do melhor e mais famoso milliner do mundo, Philip Treacy.
Millinery é a tradição de se fazer chapéus e ornamentos de cabeça à mão. O uso de máquinas é um sacrilégio, e se tornou profissão no século XVIII. No Brasil, Graciella Starling é uma das principais representantes: “Fazer chapéus e arranjos de casamento é uma arte. Algumas peças levam até três dias para ficarem prontas”, explica a designer. As matérias-primas são importadas da Inglaterra e da França, e algumas são raridades, como as plumas de avestruz desplumadas. A técnica é usada pelos grandes chapeleiros internacionais, o que torna a peça exclusiva, vendida em caixas personalizadas – brancas com frisos dourados, como uma joia, lindo.
A nova coleção de Graciella Starling, nomeada Rainha Ester, conta, através das headpieces, a história da corajosa rainha que desafiou as leis de sua época para cumprir o propósito designado a ela: salvar seu povo.
Graciella cria peças com linhas modernas e, ao mesmo tempo, clássicas, com técnicas da alta chapelaria, de macramé em fios galvanizados. Dentro desse universo das rainhas, a estilista utiliza elementos nobres, como as pérolas de cristal e naturais de água doce e cristais tchecos vindos da Bohemia. As criações são maleáveis, leves e adaptáveis a todos os penteados.
Confira as fotos abaixo do editoral Coroando Rainha Ester e veja como é possível reinventar os clássicos com modernidade e inovação.
Editorial: Coroando Rainha Ester | HeadPieces: Graciella Starling – Alta Chapelaria | Beleza: Rodolfo Almeida | Cabelos: Sandro Dessou | Fotos: Fabia Nunes | Modelo: Natalia Xavier | Vestidos: Casa Amarela Noivas e Atelier Tiyomi
