
O Colher de Chá já mostrou histórias de amor que começaram em uma festa junina, em feiras de trabalho e até em sites de relacionamento para pessoas veganas, mas a Jaqueline e o Lee, nosso casal de hoje, se conheceram em um lugar ainda mais improvável: uma plataforma de petróleo da Marinha Mercante.
A HISTÓRIA DO CASAL
Ambos oficiais náuticos, foi impossível evitar os olhares entre Jaqueline e Lee durante as duas semanas em que trabalharam juntos. Mas, como a vida embarcado em uma plataforma não é nada fácil, as diferentes escalas de embarque e a distância entre as casas de cada um (com ela no Rio de Janeiro e ele na Inglaterra) logo esfriou o relacionamento. Aí entrou o destino:
– Eu estava em Macaé (RJ) para um curso e adivinha quem estava no mesmo hotel que eu, prestes a embarcar? Ele! A partir daí começamos a fazer as maiores loucuras para ficarmos juntos. Foram muitas idas e vindas, passagens aéreas, muitas despedidas e reencontros. E a cada mês que se passava, a gente tinha mais certeza de que ficaríamos juntos. – conta Jaqueline. Com menos de um ano de namoro veio o pedido de casamento, camuflado em meio aos presentes de Valentine’s Day.
PLANOS ADIADOS
O casal já tinha começado a ver vários aspectos do casamento quando um baque atingiu a família da noiva: seu querido pai havia falecido menos de um mês depois do pedido de casamento. E como futuro grande marido que era, Lee não saiu do lado de sua amada, dando força e espaço para que as coisas, aos poucos, voltassem ao normal. Durante esse tempo, o noivo não foi nada bobo e tratou de se mudar de vez para o Rio de Janeiro. Alguns meses depois, os preparativos voltaram a todo vapor:
– Apesar de protestante, o Lee topou um casamento católico, o que era muito importante para mim. Escolhemos a Igreja São José e, lá mesmo, nos indicaram um celebrante, o Monsenhor André Sampaio, que celebrou a cerimônia em inglês e português. – conta Jaqueline sobre um aspecto muito importante em casamentos entre pessoas de países diferentes. Para agradar ambas as famílias, corra atrás de um celebrante que possa fazer a cerimônia tanto em português quanto na língua do parceiro, para que todos possam admirar esse amor igualmente.
UM CASAMENTO CLÁSSICO NO RIO DE JANEIRO
Amantes do clássico e do atemporal, o casal não teve dúvidas quanto ao estilo do casamento, pensado para 130 convidados. E foi a partir de uma cadeira Dior dourada e uma mesa oval de madeira que toda a decoração foi tomando forma, sempre em tons de dourado, Fendi e rosa-chá. Próximo passo? O vestido da noiva:
– Sempre soube o que queria: uma saia estilo princesa, de cetim de seda. Quando fui na Pronovias, mostrei algumas fotos dos modelos que gostava e eles logo disseram que tinham um vestido para mim. Trouxeram o modelo Laudin e, apesar de não pensar em um modelo sem mangas, a faixa marcando a cintura e a cauda de três metros me conquistaram. Percebi que não tinha jeito quando fui dormir pensando nele, então voltei na loja e fechei negócio. Quanto ao véu, escolhi um modelo ponta de dedo, para não esconder uma cauda tão linda quanto aquela. – relembra Jaqueline.
FAMÍLIA EMPENHADA NO DIY
Tão animada quanto a noiva, a mãe de Jaqueline participou de todas as provas de vestido – e chorou em todas elas! – e colocou a mão na massa para fazer elementos DIY importantes do casamento ao lado da filha, como os bem-casados, porta-guardanapos, caixinhas de amêndoas, o quadro de giz da entrada e o painel da mesa do bolo. Enquanto isso, o noivo se desesperava com as proporções de um casamento brasileiro, mas também ajudou na escolha dos fornecedores.
– O único fornecedor que ele fez questão absoluta foi a querida fotógrafa Dani Batista. Ele não gosta de fotos, mas ela ganhou a confiança dele de cara e as fotos ficaram mais do que lindas. – conta a noiva.
UM GRANDE DIA EMOCIONANTE
Um dos momentos mais especiais do casamento foi a entrada da noiva na igreja. Em seu bouquet, Jaqueline colocou uma foto de seu pai, que tanto sonhava em levá-la ao altar. Na festa, o romantismo deu o tom da noite, com muitos arranjos de flores e um paisagismo super acertado da HortoArt, além de um topinho que mostra o início de tudo na Marinha. E julgando pelas fotos da pista de dança, esse casamento foi animado, heim!
– Nós quisemos fazer uma festa pequena e foi uma ótima escolha. Poder falar com todos os convidados, tirar fotos e ver tudo o que aconteceu na festa não teve preço. Fez tudo ser mais íntimo, só as pessoas queridas estavam presentes. Amigos de toda uma vida estavam lá para celebrar a nossa felicidade. – lembra Jaqueline. Vamos ver as lindas de Dani Batista?
Fotografia: Dani Batista | Doces e chocolates: Ana Foster Chocolates | Som e iluminação: M2 Eventos | Fotos instantâneas: Zoomfoto | Paisagismo: HortoArt e Verde Plantas | Local da festa: Hotel Windsor Guanabara | Cerimonial e decoração: Marcia Tarasiuk | Celebrante: Monsenhor André Sampaio | Convites: Felice | Decoração da igreja: Artedecore | Vestido da noiva e grinalda: Pronovias | Alianças: Goldensmiths | Bouquet: Real Grandeza | Sapato: Sonia Barreto | Beleza da noiva: Ana Carla Calito | Jóias: Tiffany | Terno do noivo: Só à Rigor | Bolo: Vera Andrade | Bem-casados: mãe da noiva | Macarrons: La Patiss | Topo de bolo: Pati Mendes | Filmagem: Flávio Jobim | DJ: Marcelo Lyrio | Carro: Enfim Sós
